domingo, 4 de setembro de 2011

No dia em que amei demais

No dia em que amei demais,
meu corpo ficou febril.
Suores, batidas fortes no peito, descontrole da alma.
Tanto choro, tanto riso, tanta festa, tanta dor.
É assim mesmo, a dor chega junto com o fim do amor.

Fiz dos anos, uma longa espera,
dos dias, acordes tão lindos de uma canção muda,
só quem ouviu foi meu coração.
Dos minutos, pequenos versos,
desse inverso de não mais ser,
para simplesmente a outro pertencer.

No dia em que amei demais,
adoeci.
A cura ainda não veio, se é que virá.
Mas o amor tem dessas coisas,
marca a alma, marca o corpo, transforma os sorrisos.
E os olhos não escondem os sentimentos.
Como luzes ofuscantes que podem ser alegres ou tristes, nunca indiferentes.

O tempo passou, resignação, simplesmente o amor se perdeu.
Se perderam também os sonhos, o sono e muitos sorrisos.
E segue a vida, outro rumo, outro compasso, ainda não sei direcionar meus passos.


Raposinha!

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