quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Recriar constante!


Ouvi um ‘Eu te amo’... Juro que ouvi!
Senti um ‘Eu te quero’... Não resisti!
Tento fugir – mentira – me entrego, é só você se aproximar assim!
De mansinho, bem de mansinho... Como quem não quer nada, mas quer tudo e vai levando o meu tudo e deixando-me na estrada... Sozinha, fugindo de ti, procurando por ti!
Sofrendo por mim, por nós, quantos nós tenho mais a desatar?...
Ato, desato, me enlaço, me desfaço, me refaço...
E a vida continua! E você partindo meu coração, partindo seu coração, partindo sem direção!
Amanheceu e eu nem dormi. Enlouqueci e nem senti. Você se foi e eu aqui!
Onde está você, motivo de minha insônia? Onde me aquecer, calor dos meus abraços? Onde me saciar da sede dos seus beijos? Onde descansar, se te escolhi como meu regaço!
Seus olhos que vasculham dentro de mim, arrancando as chamas que julgava extintas, como de uma Fênix que ainda nem saiu das cinzas. Arranca-me de lá, renasço e volto a arder nas infinitas chamas, num enfermo recriar constante. Outra vez sem você, mais uma vez sem você, amor que dura para sempre. Amor mais lindo, amor mais doído!
Enquanto isso, nas chamas, sinto-me cremar na eterna lembrança de ter você!

Raposinha!

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